Programação

Sexta-feira 19 de NovembroSábado 20 de NovembroDomingo 21 de Novembro
9h – 11h*
Minicurso – Parte I
9h – 11h*
Minicurso – Parte II
Todo evento será realizado
pelo *Horário de Brasília
11h*
Palestra III
Palestrante: Mauro Rabelo
Acesso à transmissão
12h30min*
Encerramento
14h30min*
Abertura
13h30min*
Palestra II
Palestrante: Leonardo Barichello
15h30min*
Palestra I
Palestrante: Marilena Bittar

16h45min*
Café com ANPMat
Competição de Comunicação Científica
14h45min*
Mesa Redonda
Tema: A Matemática no Novo Ensino Médio:
Perspectivas e Processos de Implementação
IntervaloIntervalo
17h30min*
Comunicação I
17h*
Comunicação II
*Horário de Brasília

A programação está sujeita a alterações.

Acesso à transmissão

Palestra I

Título: “Ideias para articular teoria e prática no curso de Licenciatura em Matemática”

Palestrante: Marilena Bittar (UFMS)

Resumo: Como articular o que o futuro professor estuda em seu curso de formação inicial e sua atuação (futura) como professor? Nesta palestra pretendo apresentar algumas experiências que vivenciei atuando na licenciatura em matemática tanto em disciplinas de prática de ensino como de matemática, além de projetos de ensino.

Palestra II

Título: “Pensamento computacional, programação de computadores e a Matemática da Educação Básica

Palestrante: Leonardo Barichello (IFSP)

Resumo: Nesta palestra vou falar sobre uma concepção de pensamento computacional para professores de matemática alinhada à BNCC que busca promover o diálogo entre práticas de programação de computadores e conteúdos da matemática da Educação Básica.

Clique aqui para ter acesso à apresentação utilizada na palestra.

Palestra III

Título: “Perspectivas para o Novo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)

Palestrante: Mauro Rabelo (Secretário de Educação Básica do Ministério da Educação – MEC)

Mesa Redonda

Tema: “A Matemática no Novo Ensino Médio: Perspectivas e Processos de Implementação”

Convidados confirmados:

Mediação: Sérgio Augusto Amaral Lopes (SEDUC MG)

Viviane Santos (UFAL / PROFMAT)

Júlio César da Silva (Coordenador ProBNCC SEEDF)

Eduardo Deschamps (Universidade Regional de Blumenau – FURB)

Clique aqui para ter acesso à apresentação utilizada na mesa redonda pelo professor Eduardo Deschamps.

Resumo: Professores e profissionais da área de educação têm o desafio de desenvolver em seus alunos habilidades sociais, emocionais, valores e atitudes adequadas capacitando-os para o pleno exercício de sua cidadania. Nesse contexto, os professores de Matemática do Ensino Fundamental, Médio e dos Cursos de Formação de Professores de Matemática e áreas afins, necessitam de estudos, debates e informações assertivas sobre o Novo Ensino Médio (que começará a ser implementado nas escolas brasileiras à partir de 2022) bem como o papel da Matemática frente aos novos desafios da Educação Brasileira. O objetivo dessa mesa redonda é esclarecer questionamentos tais como: O que é o Novo Ensino Médio? O que muda na Educação Matemática quando o Novo Ensino Médio for implantado? O que são os itinerários formativos? Como a Matemática poderá contribuir na elaboração desses itinerários formativos? Qual o contexto histórico levou o Brasil a propor esse Novo Ensino Médio? Esperamos que com essa mesa redonda, muitos desses questionamentos, e outros que possam surgir, sejam esclarecidos e ajudem os professores de Matemática e áreas afins a se prepararem para o Novo Ensino Médio.

Minicursos

Cada participante deverá realizar a escolha de UM (1) Minicurso, que será realizado em duas etapas, sábado e domingo, conforme a programação.

Minicurso 1 – ANÁLISE COMBINATÓRIA: UMA ABORDAGEM SEGUNDO A BNCC

Autores: Elen Viviani Pereira Spreafico (UFMS) e Kênia Cristina Pereira Silva (IFSP)

Resumo: Este minicurso trata da seguinte habilidade presente na BNCC: resolver e elaborar problemas de contagem envolvendo diferentes tipos de agrupamento de elementos, por meio dos princípios multiplicativo e aditivo, recorrendo a estratégias diversas, como o diagrama de árvore (EM13MAT310 ). Nesse sentindo propomos a construção dos conceitos fundamentais para os problemas de contagem: Princípio Aditivo e Princípio Multiplicativo, utilizando a resolução e elaboração de problemas envolvendo os vários tipos de agrupamentos existentes, e recorrendo a várias abordagens de representação, tendo como uma característica a não apresentação
de fórmulas de contagem.

Minicurso 2 – ENCAMINHAMENTOS PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA VIA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Autores: Ana Beatriz de Oliveira (UEM), Iara Souza Doneze (UEM) e Marcelo Carlos de Proença (UEM)

Resumo: Esta proposta de minicurso tem como objetivo contribuir para a formação docente, incentivando a construção de conhecimentos acerca da utilização do problema como ponto de partida para o ensino de um conteúdo matemático. Para que o objetivo se cumpra, em um ambiente de formação colaborativa, será possibilitado aos participantes momentos de vivência do processo de resolução de problemas por meio de uma situação de matemática proposta, seguido de uma articulação entre as estratégias de resolução desenvolvidas e um conteúdo matemático a ser ensinado. Por fim, será apresentado aspectos teóricos acerca do Ensino-Aprendizagem de Matemática via Resolução de Problemas, de modo a orientar possíveis práticas a serem desenvolvidas pelos professores em sala de aula.

Minicurso 3 – MENTALIDADES MATEMÁTICAS: ATIVIDADES COM ABORDAGENS MAIS VISUAIS, ABERTAS E CRIATIVAS

Autores: José Fábio Boia Porto (UFAL), Elisa Fonseca Sena Silva (UFAL), Tayná Elias dos Santos (UFAL) e Maria da Silva (UFAL)

Resumo: Esta oficina tem por objetivo exemplificar atividades para o ensino e aprendizagem de matemática a partir de uma postura própria das Mentalidades Matemáticas (MM). Preconizadas pela pesquisadora Jo Boaler, as MM unem neurociência, educação e matemática com a finalidade de propor uma forma alternativa de elaboração e aplicação de atividades para aulas de matemática. Os ideais das MM prezam por uma melhor relação dos alunos para com a matemática, quebrando diversos mitos, a exemplo da existência de um cérebro mais propício à aprendizagem matemática, e instruindo a construção de saberes por atividades mais profundas e menos aligeiradas. Para isso, além de atividades exemplo, será apresentado um breve roteiro para a adaptação de atividades do formato tradicional para um formato orientado pelas Mentalidades Matemáticas. Ainda é válido ressaltar que as MM trazem a ideia de que as atitudes do professor em sala de aula devem ser combinadas com mensagens de promoção à mentalidades de crescimento. As atividades (exemplos) trabalhadas na oficina revelam um sentido mais aguçado quanto ao senso numérico, à flexibilidade numérica e à importância do estudo em profundidade. Além disso, as atividades são abertas, com exploração visual, com piso-baixo e teto-alto. Na última etapa serão apresentados: a) um roteiro para o trabalho com atividades em grupo e b) um formulário para a reflexão da aprendizagem do aluno. Espera-se com isso que professores de matemática, público alvo desta oficina, a aplicação em suas aulas de atividades mais produtivas, promovendo melhor interação dos alunos com suas aprendizagens.

Minicurso 4 – O ÁBACO VIRTUAL DOS NÚMEROS INTEIROS: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO REMOTO

Autores: Franciele Marciane Meinerz (EMEF), Luísa Rodriguez Doering (UFRGS) e Cydara Cavedon Ripoll (UFRGS)

Resumo: Neste minicurso será apresentada a ferramenta Ábaco Virtual dos Números Inteiros, viável para aulas remotas e com a qual é possível abordar as operações de adição, subtração e multiplicação de números inteiros e desafiar os estudantes a refletirem, criarem conjecturas e fazerem a descoberta e a dedução das chamadas regras de sinais dessas operações. Pretende-se discutir com os participantes propostas que oportunizem esses desafios.

Minicurso 5 – O TEOREMA DE VAN AUBEL: QUANDO NÚMEROS COMPLEXOS E GEOMETRIA SE UNEM

Autor: Rogério César dos Santos (FUP/UnB)

Resumo: O presente trabalho tem por objetivo mostrar o notável Teorema de Van Aubel para quadriláteros e suas variações, cujas demonstrações unem de maneira bela a Geometria Euclidiana Clássica e os Números Complexos, com o uso do Geogebra. No Ensino Médio, a proposta de apresentar tais resultados pode provocar nos alunos a surpreendente constatação de que os números complexos podem ser úteis na demonstração de teoremas em Geometria Plana e, quem sabe, provocar a descoberta de novas descobertas a partir do Teorema de Van Aubel. Além disto, o trabalho conecta o estudante com resultados recentes em Geometria Plana, mostrando que o a Matemática não está completamente acabada.

Minicurso 6 – O USO DE MÍDIAS TECNOLÓGICAS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA: REFERENCIAIS TEÓRICOS E ALGUMAS POSSIBILIDADES

Autores: João Alessandro da Luz (UEM) e Luiz Otavio Rodrigues Mendes (Universidade Cruzeiro do Sul)

Resumo: O ensino da Matemática, uma disciplina complexa por suas teorias e abstrações é uma tarefa muito árdua ao professor. Neste panorama, surgem as mídias tecnológicas como ferramentas interessantes e vantajosas para a utilização em sala de aula. À vista disso, esta oficina tem como objetivo oferecer aos participantes uma formação de maneira de que haja conhecimento teórico, técnico e prático de tecnologias possíveis de serem adotadas por professores de matemática em sua prática escolar. Para tanto, nossa oficina será dividida em quatro momentos distintos, a saber: I – Referenciais teóricos sobre o uso de tecnologias no ensino da matemática; II – Aulas on-line: conhecendo softwares e sites educacionais e a utilização da mesa digital; III – Smartphones: aprendendo sobre alguns aplicativos matemáticos; e por fim, IV – Jogos matemáticos e a gamificação. No primeiro momento, aproveitaremos para falar das ferramentas Mentimeter e Padlet. No segundo momento, explanaremos sobre gravação de videoaulas e lives no Youtube usando o OBS Studio e o Stream Yard. Além disso, traremos aos presentes o uso da plataforma SlideShare, bem como a utilização da mesa digital aliada as possibilidades do software OpenBoard. Já no terceiro momento, delinearemos sobre os aplicativos Air More, Grapher Free, GeoGebra, PhotoMath e Polyedra disponíveis para smartphones Android e IOS. Por fim, no quarto momento, falaremos sobre as possibilidades das plataformas Kahoot e Matific e os aplicativos Math Duel e Rei da Matemática muito úteis para o uso do professor em sala de aula. Acreditamos que ao final desta oficina, os docentes possam ter uma reflexão sobre sua prática e obter conhecimentos de maneira que desenvolvam o seu processo de ensino de maneira mais adequada, propiciando uma aprendizagem mais significativa aos seus alunos.

Minicurso 7 – SCRATCH: COMO USAR A PLATAFORMA NAS AULAS DE MATEMÁTICA

Autores: Bruno Hélio dos Santos Ramalho (UFAL), Elisa Fonseca Sena Silva (UFAL) e Maria Clara Ferreira da Silva Santos (UFAL)

Resumo: O minicurso tem como objetivo apresentar a plataforma de programação visual em blocos Scratch, mostrando como a mesma pode ser utilizada para aprender e ensinar programação e para construir jogos matemáticos educativos. O público-alvo são licenciandos em Matemática e professores formados na área. Serão realizados dois encontros e cada um abordará uma proposta diferente acerca das possibilidades que a plataforma Scratch oferece para o ensino de matemática. No primeiro encontro será abordado como a programação se relaciona com a matemática por meio de um clone do jogo ‘Angry Bird’. No segundo oficina, os participantes irão ver como adaptar um jogo para inserir problemas de matemática. Com isso, esperamos contribuir para que os cursistas utilizem no futuro o Scratch tanto para ensinar lógica de programação como para fazer seus próprios jogos de matemática.

Minicurso 8 – STORYTELLING COMO UMA METODOLOGIA ATIVA NO ENSINO DE MATEMÁTICA

Autores: Elaine de Sousa Teodosio (Seduc – Ceará) e Lara Ronise de Negreiros Pinto (SME – Fortaleza – CE)

Resumo: No contexto atual, em que vivenciamos uma pandemia, como forma de suprir a demanda pela efetividade do processo de ensino e aprendizagem em momentos remotos e híbridos, há uma busca constante por metodologias ativas, tendo em vista que as metodologias tradicionais, que focam apenas na apropriação de técnicas ou conceitos puramente científicos, não são tão eficazes para a realidade que se coloca. O objetivo do trabalho é realizar um minicurso para promover um conhecimento global acerca de dois ou mais assuntos e assim contribuir para a formação de sujeitos reflexivos e éticos que se posicionem criticamente nas práticas constituídas históricas e socialmente (Radford, 2014). Diante disso, apresentaremos uma atividade para o Ensino Fundamental II numa perspectiva histórico-cultural, baseada na metodologia Fedathi e suas fases, e ainda, na Teoria da Objetivação, no qual professores e estudantes constroem e reconstroem a partir de ações proativas, valores e ideias baseados em uma problematização que favorece um ambiente colaborativo e significativo de aprendizagem. Ressaltamos que o instrumento usado na atividade didática é o Storytelling que consiste numa narrativa dentro de um contexto social, associada a uma experimentação, baseadas em ações atrativas, podendo proporcionar reflexões e críticas, em um fazer pedagógico mediado pela Sequência Fedathi, fundamentado pela Teoria da Objetivação.

Minicurso 9 – TRABALHANDO COM A SIMBOLOGIA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS – ASPECTOS METODOLÓGICOS

Autor: Carlos Mometti (USP)

Resumo: A linguagem foi um dos instrumentos de maior relevância desenvolvido pela humanidade. Por meio dela, conseguimos transpor ideias e materializar pensamentos, além de construir agrupamentos sociais e organizá-los segundo uma ética coletiva. Neste sentido, compreender a construção da linguagem e sua utilização para obtenção de conhecimento é uma das tarefas que antecedem a evolução do saber humano. Quando tratamos da Matemática, especificamente, um dos motivos que, muitas vezes, provoca dificuldades em sua aprendizagem nos Anos Iniciais está associado à interpretação e incorporação da linguagem simbólica no contexto escolar. Desta forma, não basta realizarmos procedimentos voltados à manipulação puramente operacional dos algoritmos, sem nos atentarmos no como aqueles são interpretados e decodificados pelos alunos. Considerando o contexto da Educação Matemática voltada para os Anos Iniciais, propomos neste minicurso trabalhar dois aspectos metodológicos acerca da simbologia matemática, de modo a promover no professor participante não apenas um conjunto de reflexões acerca de sua prática, mas também fornecer recursos metodológicos que o levem a trabalhar de modo mais efetivo a simbologia matemática na sala de aula. Num primeiro momento, trataremos dos aspectos teóricos que abrangem a linguagem, tomando como pressuposto os estudos discursivos de Michel Pêcheux e semióticos de Raymond Duval. Num segundo momento, abordaremos duas propostas de metodologia para se desenvolver em sala de aula utilizando a construção simbólica e sua expansão para outras áreas da própria Matemática. Esperamos com esta proposta contribuir com o arcabouço metodológico do professor polivalente dos Anos Iniciais no que se refere à Educação Matemática, bem como promover momentos de reflexão, troca e aprendizagem na área da semiótica matemática.

Vídeos Aprovados para a exibição da Competição Científica (Matemática da Educação Básica)

A Coordenação do 2º Simpósio da Formação do Professor de Matemática da Região Centro-Oeste informa a relação de Vídeos Aprovados para a exibição da Competição Científica (Matemática da Educação Básica)

1. Francisco de Assis de Albuquerque – Escola Municipal Maestro Heitor Villa-Lobos

2. André Luiz Goulart Matos – Academia Militar das Agulhas Negras

3. Mateus Souza de Oliveira; Taiane de Oliveira Rocha Araújo; Deusa Ferreira da Silva – UESB

4. Edgard José dos Santos Arinos – Colégio militar de Campo Grande

5. Renan Riyuichi Osako – UNICAMP

Desde já, parabenizamos os autores das produções.

A segunda fase da Competição ocorrerá nesta sexta-feira, 19/11 – 16h45.