Palestrantes Confirmados
Sexta (28/06) | Sábado (29/06) | Domingo (30/06) | |
Manhã | Credenciamento 9h – 10h Solenidade Oficial de Abertura 10h – 11h Palestra 11h – 12h30min | Grupos de Trabalho 9h – 11h Mesa Redonda I 11h – 12h30min | Grupos de Trabalho 9h – 10h30min Mesa Redonda II 10h30min – 12h Encerramento 12h |
Almoço | 12h30min – 14h | 12h30min – 14h | |
Tarde | Minicursos I 14h – 16h Comunicações / Sessões de Pôsteres 16h – 17h30min Minicursos I (continuação) 17h30min – 19h30min | Minicursos II 14h – 16h Comunicações / Sessões de Pôsteres 16h – 17h30min Minicursos II (continuação) 17h30min – 19h30min |
Palestra I: Prof. Humberto Bortolossi
Título: Afinal, o que é matemática? Que “cara” ela tem?
Resumo:
Pergunte a um aluno da Escola Básica o que é Matemática. Muito provavelmente você ouvirá como resposta que Matemática é o estudo dos números e das fórmulas. Este é o senso comum com relação à Matemática. Mas será que Matemática é só isso mesmo? O que é Matemática, afinal? Tentaremos responder a esta pergunta analisando como pessoas diferentes em épocas diferentes definiram o que Matemática é. Por meio de jogos simples de tabuleiro, mostraremos dois exemplos acessíveis ao Ensino Básico que evidenciam as características principais de como a Matemática é definida atualmente. Também mostraremos qual é a “cara” da Matemática segundo desenhos feitos por alunos da Escola Básica e dos cursos de licenciatura e bacharelado em Matemática.
Mesa Redonda I
Título: “Formação de Professores de Matemática e os desafios da BNCC”
Mediador: Vanderlei Horita (UNESP)
Membros: Flávia Landim (UFRJ), Letícia Rangel (UFRJ) e Sérgio Augusto Amaral Lopes (UNICERP)
Data: 29/06/19 (sábado) – Horário: 11h – 12h30min
Mesa Redonda II
Título: “Recursos Tecnológicos e Computacionais no Ensino de Matemática”
Mediador: Humberto Bortolossi (UFF)
Membros: Victor Giraldo (UFRJ) e Jorge Cavalcante (UNIVASF)
Data: 30/06/19 (domingo) – Horário: 10h30min – 12hmin
Grupos de Trabalho
GT2 – Formação inicial de professores que lecionam Matemática no Ensino Fundamental II e Médio
Coordenação: Victor Giraldo e Letícia Rangel
GT3 – Análise e desenvolvimento de materiais didáticos de Matemática
Coordenação: Humberto Bortolossi, Cydara Ripoll e Fábio Simas.
GT4 – Currículo de Matemática do Ensino Básico
Coordenação: Sergio Augusto Lopes, Antonio Amaral e Vitor Amorim.
Minicursos
- CONSTRUÇÃO DE APLICATIVOS MATEMÁTICOS PARA SMARTPHONES
Renato Darcio Noleto Silva
Daiane Moura dos Santos
Fernanda de Sousa Lima
Frente ao constante crescimento das tecnologias aplicadas ao ensino, apresentamos uma proposta de construção de aplicativos para smartphones. Tal minicurso oportuniza os participantes a conhecer a plataforma MIT- App Inventor 2 além de orientações para a modelagem e construção de aplicativos para aparelhos que se utilizem do Sistema Operacional Android para o ensino de extas. Tais orientações concebem a ferramenta na perspectiva de Rabardel (1995) que considera o primeiro contato como artefato. Em seguida, a partir das orientações e atividades propostas, tal ferramenta transforma-se em instrumento. A plataforma disponibiliza acesso a iniciantes de programação, em diversos idiomas inclusive o português, permitindo desenvolver aplicativos simples para smartphones. Assim, torna-se ideal para professores e alunos criarem aplicativos diversos para um mesmo conteúdo ou para conteúdos diferentes, de maneira a considerar os processos didáticos para sua construção, complementados pela validação de resultados de problemas propostos em exercícios e atividades.
2. EXPERIENCIAS GEOANALÍTICAS NA SALA DE AULA
Beto Rober Saavedra
Através de soluções de problemas da Geometria Analítica pretende-se comentar as potencialidades de seus conceitos e de suas formulas, usadas, muitas vezes, mecanicamente.
Colateralmente, propagar com modéstia que no processo de ensino-aprendizagem desta disciplina ainda existem novos horizontes por descobrir e explorar.
3. MATEMÁTICA NAS PROFISSÕES: DESAFIOS DE LÓGICA, PALAVRAS CRUZADAS E CAÇA PALAVRAS
Viviane de Oliveira Santos
Daniela Aprígio do Nascimento
Wanessa Cavalcanti Oliveira
A oficina intitulada “Matemática nas profissões: desafios de lógica, palavras cruzadas e caça palavras” é resultado da construção e aplicação de algumas atividades desenvolvidas no projeto de extensão “Sem mais nem menos” do Instituto de Matemática da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). As atividades propõem explorarmos a matemática presente em diversas profissões e nosso intuito com a oficina é motivar professores e futuros professores a construir tais atividades. Desta forma, iremos apresentar as atividades já desenvolvidas e aplicadas em escolas e, posteriormente, os participantes construirão suas próprias atividades de acordo com as escolhas das profissões que queiram explorar. Esperamos que esta oficina possa trazer um ganho para os participantes no sentido de conhecerem mais uma possibilidade de ensino e aprendizagem envolvendo a matemática e as profissões.
4. MATEMÁTICA NAS DISCIPLINAS: TRILHAMAT ESPORTE, MEMÓRICAS, NAVEGANDO EM RIMAS MATEMÁTICAS, COORDENANDO E OPERACORES
Erenilda Severina da Conceição Albuquerque
Nickson Deyvis da Silva Correia
Franciely Lavine Silva de Lima
A oficina intitulada “Matemática nas disciplinas: TrilhaMat Esporte, Memóricas, Navegando em rimas matemáticas, Coordenando e Operacores” é resultado da construção e aplicação de algumas atividades desenvolvidas no projeto de extensão “Sem mais nem menos” do Instituto de Matemática da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Estas atividades propõem explorarmos a matemática que se entrelaça na geografia, português, educação física, história e artes. O Objetivo é de cada participante saia deste momento com suas atividades elaboradas de acordo com a escolha de conteúdo matemático do grupo. A mesma foi pensada para motivar professores e futuros professores para construir atividades de matemática de forma interdisciplinar. Esperamos que esta oficina possa trazer um ganho para os participantes no que diz respeito ao contato com outras possibilidades para o ensino e aprendizagem em matemática.
5. CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE PARA TODAS AS IDADES: UMA REFLEXÃO DE GRUPO
Luisa Rodríguez Doering
Cydara Cavedon Ripoll
Neste minicurso tem-se como objetivos a promoção do pensamento matemático na Escola Básica (especificamente, raciocínio e prova) e uma maior ligação entre a ciência matemática e a prática da sala de aula (Klein, 2009). Foca na formação continuada de professores e no aprimoramento do seu conhecimento de matemática para o ensino, por meio de uma reflexão de grupo sobre critérios de divisibilidade. Partiremos de uma discussão sobre a matemática envolvida nos critérios de divisibilidade recomendados na Base Nacional Comum Curricular para o 6º ano, elaborando, com os participantes, argumentos que culminem em diferentes demonstrações. A seguir, desafiaremos os participantes a adequarem tais demonstrações aos diferentes segmentos do Ensino Básico (anos iniciais, segundo segmento do Ensino Fundamental e Ensino Médio), utilizando materiais e argumentos compatíveis com o nível escolar e procurando contemplar as ideias de Hanna (1995).
6. MEDIDAS DE POSIÇÃO E DISPERSÃO
Flávia Landim
Ezequiel Soto
Nei Rocha
Letícia Rangel
Vanessa Leal
Alexandre Silva
Neste minicurso serão trabalhadas as medidas de posição: média, mediana, moda e quartis e as medidas de dispersão: desvio médio, variância, desvio padrão, amplitude amostral, distância entre quartis e coeficiente de variação. O boxplot (gráfico-caixa) uma forma alternativa de representar dados quantitativos será apresentado. O GeoGebra será usado como ferramenta para calcular as medidas trabalhadas e construir oboxplot.
As medidas resumo (posição e dispersão) correspondem a uma síntese do conjunto de dados observados e ao passo preliminar para fazer uma inferência estatística, ou seja, a partir das informações obtidas na amostra, expandir nossas conclusões para a população. Como as distribuições podem apresentar formas variadas é importante conhecer diferentes tipos de medidas resumo, tanto de posição como de dispersão, para usar medidas apropriadas em cada caso.
7. BNCC E FORMAÇÃO DOS CURRÍCULOS ESTADUAIS DE MÁTEMÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL 2
Gláucia Helena Sarmento Malta
Sérgio Augusto Amaral Lopes
Raquel Bodart
Marcela Luciano Vilela Souza
Letícia Rangel
Vivemos no Brasil um momento histórico de definição de uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a elaboração dos Currículos Estaduais e Municipais que atendam as novas diretrizes educacionais propostas pela Base. Entendemos que a elaboração destes novos currículos por todo Brasil tenha se dado por um Regime de Colaboração entre alunos, pais, professores, especialistas e gestores, pois além de contemplar a Base precisam atender as particularidades municipais e estaduais garantindo que cada estado ou município tenha preservada sua própria cultura e diversidades regionais. O presente minicurso tem o objetivo de fazer um estudo da proposta da base para o ensino de matemática do 6º ano ao 9º ano e comparar essa proposta com o Currículo elaborado pelo Município e/ou Estado em que o evento estiver ocorrendo. O minicurso poderá auxiliar professores e especialistas a entender o Componente Curricular: Matemática na base e o seus documentos curriculares regionais, levando cada profissional a refletir sobre os reflexos da base na elaboração dos Projetos Políticos Pedagógicos de suas escolas e de seus planos de aula.
8. EXPLORANDO O USO DE RECURSOS DIDÁTICOS COMO TEMA PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA
Elion Silva
O debate sobre a natureza e a utilização de Recursos na sala de aula e no dia a dia da profissão docente tem ganhado muito espaço e valor nas comunidades educacionais nas últimas décadas, especialmente quando essa discussão se volta às esferas do ensino de matemática e dos recursos de natureza tecnológica, como computadores, smartphones, tablets etc. Dentro deste panorama, trazemos à tona uma perspectiva alternativa para este debate: Um olhar, não para o recurso em si, mas para como nossos professores os têm utilizado. Em nosso entendimento, balizado por reflexões sobre as contribuições de diversos pesquisadores acerca do tema, tão (ou mais) importante do que decidir se determinado recurso é ou não utilizável em sala de aula, é refletir sobre como este recurso pode ser utilizado, de modo que tal reflexão se manifeste a partir da compreensão de aspectos teóricos e práticos, com vistas à maximização da eficácia dessa utilização. Neste minicurso, examinaremos e discutiremos os recursos e o seu uso na matemática escolar. Trabalharemos fundamentados nos conceitos de matemática escolar como uma prática híbrida (ADLER, 2000) e na transparência dos recursos utilizados (LAVE, WENGER, 1991; ADLER, 2000). A atividade será dividida em três momentos: (i) discussão sobre os conceitos de matemática escolar híbrida e de transparência, e suas implicações no uso de recursos nas aulas; (ii) dividiremos os professores em grupos, e cada grupo discutirá internamente três exemplos práticos de recursos-em-uso; e (iii) culminância das reflexões dos grupos e avaliação. O cerne de nossa proposta é ajudar o professor de matemática a refletir a partir dessa perspectiva, através de discussões e atividades em grupo, a fim de ressignificar sua prática, e assim consiga utilizar de modo autônomo e eficiente os bastantes recursos didáticos, tecnológicos, culturais etc que acredite ser útil para a aprendizagem de seus alunos.
9. VISTAS ORTOGONAIS E REPRESENTAÇÕES EM PERSPECTIVA: UMA PROPOSTA DO PROJETO LIVRO ABERTO DE MATEMÁTICA COM O USO DE MATERIAIS CONCRETOS E DIGITAIS
Humberto Bortolossi
Lhaylla Crissaf
Nesse minicurso, com o uso de recursos concretos e digitais, realizaremos atividades que procuram levar o participante a: (1) estabelecer relações entre vistas ortogonais e representações em perspectiva de figuras geométricas espaciais e de objetos do mundo físico; (2) compreender como representações
2D de objetos 3D obtidas por projeções em perspectiva e paralelas fornecem modelos matemáticos que auxiliam na compreensão de como vemos, comunicamos e interagimos com o mundo. Além disso, elementos das teorias das representações semióticas e dos processos metacognitivos, presentes nas
atividades propostas, serão discutidos neste minicurso no sentido de propor reflexões de como tais teorias podem ser articuladas no âmbito da Educação Básica, estabelecendo assim uma interface entre pesquisas e salas de aula.
Todas as atividades fazem parte do Projeto Livro Aberto de Matemática (http://umlivroaberto.com), uma iniciativa de professores universitários e da Escola Básica em produzir livros didáticos de matemática livres e com licença aberta.
10. PROBABILIDADE PARA O ENSINO MÉDIO
Alexandre Silva
Flávia Landim
Nei Rocha
Vanessa Leal
A vida de todo cidadão é impactada por situações que exigem a tomada de decisão sujeita à incertezas presentes tanto no cotidiano, quanto em descobertas científicas. Além disso, o conhecimento probabilístico é fundamental para um aprimoramento de noções de aleatoriedade já internalizadas. Nesta oficina serão apresentadas formas inovadoras de ensino de estatística e probabilidade, por meio de atividades propostas na unidade de probabilidade do projeto Livro Aberto de Matemática para o Ensino Médio. Nessa proposta, as atividades são apresentadas de modo a motivar a introdução do conteúdo, tirando o foco da aplicação de fórmulas e procedimentos de cálculo e dando luz às interpretações dos conceitos. O Projeto“Livro Aberto de Matemática” (http://umlivroaberto.org) é uma iniciativa da OBMEP e do IMPA em parceria com universidades.
11. A UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO ENSINO DA FUNÇÃO QUADRÁTICA
Carla Moura
Daniele Nascimento
Thaysa Callou
Ronaldo Silva
O principal objetivo deste minicurso é vivenciar, com professores que ensinam Matemática, uma Sequência Didática (SD), composta por cinco momentos, que abordam alguns conceitos da função quadrática, principalmente voltando-se a sua representação gráfica. Ainda, a mesma utiliza recursos tecnológicos (software Geogebra) e fundamenta-se na metodologia de ensino-aprendizagem
de Resolução de Problemas. Por resultados, esperamos que os professores que participarem deste minicurso, possam estar utilizando esta SD durante suas aulas, contribuindo, assim, para a melhoria de suas práticas pedagógicas; e que, por meio de recursos tecnológicos, a exemplo do software Geogebra, a aprendizagem de conceitos matemáticos ocorra de forma significativa.
12. COMPARANDO GRANDEZAS A PARTIR DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: RAZÃO e PROPORCIONALIDADE
Leticia Rangel
Cydara Ripoll
Esta oficina tem como objetivo discutir a abordagem de razão e proporcionalidade ao longo da Educação Básica. A ideia de comparação será o ponto de partida para a reflexão sobre esses conceitos. A condução da discussão será realizada a partir da proposição de problemas que têm como referência a prática de sala de aula. Em particular, será explorado o potencial da representação pictórica com a aplicação do Modelo de Barras, também conhecido como Método de Singapura por estar fortemente associado ao ensino de Matemática desse país. A oficina tem dois objetivos principais: (i) analisar criticamente a abordagem dos conceitos de razão e proporcionalidade na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e (ii) promover a reflexão colaborativa entre os professores sobre aspectos conceituais e pedagógicos relativos ao tema visando ao desenvolvimento do conhecimento de matemática para o ensino.
13. MEDIDAS EM GEOMETRIA ESPACIAL
Fábio Simas
Leticia Rangel
Discutiremos o ensino de áreas e volumes tendo por base o capítulo “Medidas em Geometria Espacial” produzido no âmbito Livro Aberto de Matemática – projeto da OBMEP/IMPA, que visa à produção de materiais didáticos abertos (licença BY-SA) e colaborativos para o Ensino Básico. A discussão será conduzida visando à reflexão sobre as dificuldades do ensino e da aprendizagem do assunto no Ensino Médio, destacando estratégias adotadas no LA e a literatura científica pertinente. Os participantes serão convidados a analisar criticamente o material, vivenciando as atividades a partir da perspectiva dos seus alunos e considerando sua experiência docente advinda da prática.