O III Simpósio da Formação do Professor de Matemática da Região Norte será realizado totalmente na modalidade on-line.
18/06/2021 SEXTA-FEIRA | 19/06/2021 SÁBADO | 20/06/2021 DOMINGO | |
Manhã | 9h – 11h Minicurso Parte I | 9h – 11h Minicurso Parte II | |
11h – 11h30 Café com a ANPMat | 11h Palestra 3 | ||
12h Encerramento e Café com a ANPMat | |||
Tarde | 14h30min Cerimônia de abertura | 14h Palestra 2 | |
15h30min Palestra 1 | 15h Mesa redonda | ||
16h30min – 18h Comunicação oral I | 16h30min – 18h Comunicação oral II | ||
18h – 18h30min Café com a ANPMat |
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Cerimônia de Abertura:
- Prof. Dr. Emmanuel Zagury Tourinho – Reitor da Universidade Federal do Pará
- Profª. Dra. Maria Iracilda da Cunha Sampaio – Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação – UFPA
- Prof. Dr. Marcos Monteiro Diniz – Diretor do Instituto de Ciências Exatas e Naturais – UFPA
- Profª Drª. Rúbia Gonçalves Nascimento – Coordenadora do PROFMAT-Belém – UFPA
- Prof. Dr. Vanderlei Minoria Horita (UNESP) – Coordenador Nacional do PROFMAT
- Prof. Dr. Paolo Piccione – Presidente SBM
- Profª Drª. Marcela Luciano Vilela de Souza (UFTM – Presidente ANPMat)
Palestras
Palestra 1 – “Resolver equações: por quê e para quê?”
Palestrante: Marcelo Viana (IMPA)
Resumo: Porque resolvemos equações? Mais importante ainda: porque ensinamos a resolver?
Quando, como e o quê devemos ensinar? E a fórmula “de Baskhara”, deveria ser proibida por lei?
Palestra 2 – “História da matemática em tempos de pós-verdade”
Palestrante: Tatiana Roque (UFRJ)
Palestra 3 – “Construção da Reta Real: dos livros do Ensino Médio à realidade do que é matematicamente possível
(Geometria Grega antiga+Livros didáticos atuais +Arte+Sala de Aula)”
Palestrante: Daniel Cordeiro de Morais Filho (UFCG)
Resumo: Os livros do Ensino Médio sempre trazem a construção da reta numérica real e expõem a equivalência dessa reta com o conjunto dos números reais. Com esse procedimento, pode ficar a impressão de que todo número real pode ser marcado na reta real. Será esse fato realmente verdade? Pode-se marcar qualquer número na reta real? Como marcar certos números, bem pouco comuns? O que usar para fazer isso? A palestra almeja “responder” essas perguntas e incitar outras mais instigantes, cujas respostas requerem bem mais Matemática do que o Ensino Médio pode prover! Esse fato deve ser encarado como estímulo à uma formação acadêmica sólida de futuros professores de Matemática. Nesse bate-papo entram os antigos gregos, arte, animações e atividades para sala de aula!
Mesa Redonda
“Experiências no ensino da Matemática no contexto do ensino remoto.”
Mediadora: Carmen Mathias (UFSM)
Convidados: Wendy Carraro (UFRGS), Sérgio Dantas (UNESPAR) e Anderson David Souza Campelo (UFPA)
Minicursos
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Minicurso 1 – CONSTRUÇÃO DE PROBLEMAS DE INVESTIGAÇÃO ESTATÍSTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Autora: Flavia Landim – UFRJ e Vanessa Leal – Secretarias Municipais de Educação de Angra dos Reis e Mesquita – RJ
Resumo:Esta oficina tem como foco o ensino de Probabilidade e Estatística o Ensino Fundamental em acordo com a Base Nacional Comum Curricular BNCC), com as recomendações da Associação Brasileira de Estatística (ABE, 2015) e do relatório GAISE II (BARGAGLIOTTI et al, 2020). Na primeira parte da oficina, discutiremos aspectos da BNCC com foco nas recomendações da ABE e do relatório GAISE II para o ensino da Estatística na Educação Básica, considerando a resolução de problemas de investigação estatística. Na segunda parte da oficina, apresentaremos exemplos de atividades para o Ensino Fundamental e trabalharemos a construção de uma nova atividade.
Minicurso 2 – CONTEXTUALIZAÇÃO NO ENSINO DE MATEMÁTICA
Autores: Élida de Sousa Peres – UFPA e Marcel de Almeida Barbosa – Professor de Matemática (SEMED – Afuá)
Resumo: Este minicurso tem por objetivo dialogar a respeito da contextualização com professores de matemática e que ensinam matemática. Considerando a importância de abordar a contextualização no ensino de matemática como práticas desenvolvidas por professores de matemática, em conformidade com as orientações a partir da BNCC. Neste sentido, a metodologia será de diálogo e reflexão, propondo aos participantes partilha de ideias a respeito de contextualização dos conteúdos matemáticos, como forma de potencializar os conhecimentos matemáticos. Visto que, abordagem se faz importante para formação dos professores, devido sua fragilidade de entendimento em sua prática de sala de aula.
Minicurso 3 – CRIAÇÃO DE ATIVIDADES NO GEOGEBRA COM A POSSIBILIDADE DE FEEDBACK AUTOMÁTICO
Autores: Diogo Meurer de Souza Castro – Instituto Federal de Alagoas (Campus Maceió) e José Aparecido Sousa – Secretaria de Estado de Educação de Alagoas
Resumo: O GeoGebra, além das diversas opções que oferece para o ensino e aprendizagem da matemática, o programa também viabiliza ao professor a possibilidade de criar atividades em que o aluno recebe feedback automático dentro da própria aplicação, ou seja, abre-se um novo leque de possibilidades para o docente criar suas atividades e disponibilizar aos seus alunos. Este minicurso tem como objetivo mostrar a potencialidade do GeoGebra para a criação de atividades com a possibilidade de feedback automático. O minicurso terá uma duração de 4 horas divididas em dois momentos de 2 horas. No primeiro momento, apresentaremos algumas ferramentas importantes que nos ajudam a criar as atividades com o feedback automático e, no segundo momento, outros comandos serão apresentados. Além disso, em cada momento, construiremos uma atividade para ilustrar o que está sendo ensinado. Acreditamos que com as mudanças que estamos passando na comunidade escolar, oferecer esse tipo de capacitação é de extrema importância, pois, assim, possibilita ao professor criar suas próprias atividades com o GeoGebra.
Minicurso 4 – DIVIDINDO E BRINCANDO COM PAPEL: A DOBRADURA NO ENSINO DE FRAÇÕES
Autoras: Débora Alfaia da Cunha e Amanda da Costa – UFPA CAMPUS de Castanhal
Resumo: O objetivo da oficina é propor o uso de material manipulativo para o ensino de frações nos anos iniciais do fundamental. O número fracionário, por sua complexidade, necessita de atividades diversificadas para que o aluno compreenda os principais significados que a fração representa ao se iniciar o estudo desse conceito matemático, quais sejam: como parte de um todo, como resultado de uma divisão e como uma razão. O uso de materiais manipulativos propicia o desenvolvimento da intuição e da imaginação dos alunos, pois permitem representar e debater sobre ideias matemáticas, dando sentido, sabor e alegria a experiencia de aprendizagem e a mediação pedagógica do professor. Na oficina, o material manipulativo proposto é a folha de papel. Sua escolha ocorre pela simplicidade e facilidade de acesso ao recurso – por professores e alunos – e as possibilidades de exploração matemática a partir do recorte, dobradura e pintura, bem como da técnica do origami. A utilização do papel como recurso para aprendizagem matemática, em especial para o ensino de frações, possui diversas experiências relatadas, não sendo uma novidade metodológica. Contudo, a necessidade de formação para o uso desse recurso ainda se mantém, o que justifica a realização da oficina. A metodologia do curso volta-se a propor uma abordagem teórica sobre a importância de materiais manipulativos na alfabetização matemática, os significados do conceito de fração que devem ser trabalhados nos anos iniciais do fundamental (até o 5º ano) e o uso do papel na produção de recursos didáticos para o ensino de fração. Como o curso se constitui em uma oficina, há uma forte predominância de atividades práticas, para resolução de problemas, envolvendo origamis, dobraduras, recortes e colagens, assumindo o papel o protagonismo para a introdução do conceito de frações, estudos de equivalência, ordenação, soma e subtração visual de frações.
Materiais necessários para acompanhar: folhas de papel A4, lápis ou caneta, lápis de cor, régua, tesoura e cola.
Minicurso 5 – EXEMPLIFICAÇÃO MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA
Autor: Ion Moutinho – Universidade Federal Fluminense
Resumo:A oficina tem como objetivo apresentar para o professor de Matemática conhecimentos que permitem transformar os exemplos matemáticos em ferramentas pedagogicamente poderosas. Discutimos o papel dos exemplos na formação dos conceitos matemáticos segundo referenciais teóricos da área de Educação Matemática e abordamos o uso destes em diversos contextos. Os exemplos têm um papel instrucional de destaque no processo de ensino e aprendizagem, pois constituem uma componente constantemente presente em materiais didáticos ou em explicações instrucionais de professores. Nessa dinâmica de ensino, os exemplos são fornecidos por uma autoridade (professor ou livro didático) e os alunos aprendem com estes exemplos. Contudo, é possível que a exemplificação assuma um papel no processo de ensino e aprendizagem de Matemática diferente. Pesquisas indicam que a geração de exemplos pelos próprios alunos também tem função cognitiva e ainda pode agir como uma ferramenta de avaliação que opera como uma “janela” para a mente do educando. Essa perspectiva informa como o conhecimento pessoal é estruturado e o que pode melhorar, além de oferecer dinâmicas de trabalho em sala de aula bem interessantes. Participantes da oficina vivenciarão atividades didáticas ilustrativas e discutirão sobre os papeis dos exemplos no processo de ensino-aprendizagem-avaliação de Matemática.
Os participantes precisam ter papel e lápis à mão para realizar as tarefas da oficina e precisam poder acessar os links que vou indicar, ao mesmo tempo que assistem à oficina.
Minicurso 6 – FORMAÇÃO FORA DA CAIXA: INSPIRAÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO DE PRÁTICAS INOVADORAS EM SALA DE AULA
Autores: Cristina Lúcia Dias Vaz e Edilson dos Passos – Universidade Federal do Pará
Resumo: Neste minicurso, pretendemos inspirar professores de matemática na implementação de práticas inovadoras em sala de aula promovendo um diálogo interdisciplinar entre a Matemática e a Arte através do Teorema de Pitágoras nas artes. A proposta é inspirada metodologia STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts and Mathematics), que é uma tendência mundial de ensino que surge em contraponto às metodologias tradicionais. Para inspirar os participantes, apresentaremos vídeos, indicaremos filmes, livros e sites, e exploraremos projetos inovadores desenvolvidos por professores da escola básica. Também proporemos, exploraremos e disponibilizaremos atividades lúdicas (jogos, colagens, quebra-cabeça, (re)leituras digitais etc.) inspiradas nas obras de artistas que usam o teorema de Pitágoras em suas composições, entre eles destacamos Mel Bochner, Marcus Zilliox e Crockett Johnson.
Minicurso 7 – INTERSECTING LINES: UM JOGO DE RACIOCÍNIO
Autores: Júlio César dos Reis e Micaeli Meira Queiroz – UESB – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Resumo: O objetivo do minicurso é apresentar o jogo “Intersecting Lines” que é a versão eletrônica e inédita de um jogo que originalmente é disputado com papel e caneta. É um jogo para dois jogadores (azul e vermelho). Em cada jogada, o jogador deve traçar um segmento que une dois pontos em lados distintos do quadrado, formando uma reta (line), da sua cor. Eles jogam alternadamente, até o final quando é feita a contagem dos pontos: para cada cruzamento de retas (lines) de uma mesma cor, o jogador daquela cor ganha 2 pontos. Vence o jogo, o jogador que tiver a maior pontuação, ou seja, que conseguir realizar o maior número de cruzamentos com retas de mesma cor. No minicurso serão discutidos o processo de construção do jogo e as possibilidades de sua utilização em sala de aula para falar de assuntos como geometria plana, sistema de coordenadas, plano cartesiano, geometria analítica, dentre outros, além de estimular o raciocínio lógico dos alunos.
Aplicativo para acompanhar o minicurso: Jelly Bean
Minicurso 8 – MATEMÁTICA NA CULTURA ALAGOANA
Autoras: Viviane de Oliveira Santos – Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e Erenilda Severina da Conceição Albuquerque – Rede Pública do Município de Maceió e do Estado de Alagoas (Semed e Seduc-AL)
Resumo: Este minicurso é resultado da criação e aplicação de alguns materiais didáticos desenvolvidas no projeto de extensão “Sem mais nem menos” do Instituto de Matemática da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Os materiais exploram as matemáticas em alguns elementos presentes na cultura alagoana e o intuito do minicurso é motivar professores e futuros professores a construir tais materiais didáticos e até propor novas ideias de atividades relacionadas com o tema. Desta forma, iremos apresentar materiais didáticos já desenvolvidos e aplicados a estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio e, posteriormente, os participantes irão ver possibilidades de como aplicar alguns desses materiais, de forma presencial e on-line. No total são sete materiais didáticos: “Filé: a matemática do bordado”, que destaca a existência da matemática no bordado filé alagoano; “Arraiá geométrico”, que destaca as formas geométricas nos passos da quadrilha junina; “Guerreiro alagoano: o chapéu triangular”, que destaca os números triangulares dos pitagóricos no chapéu do guerreiro alagoano; “O compasso do frevo”, que evidencia a matemática na sombrinha do frevo; “Quilombo: a matemática da capoeira e do coco de roda”, que destaca a matemática presente na capoeira e no coco de roda; “Cangaço: o chapéu estrelado”, que evidencia a matemática no chapéu de cangaço; “Bumba meu boi: as funções dos chifres”, que destaca a matemática presente nos chifres do bumba meu boi. Esperamos que este minicurso inspire os participantes para ver outras possibilidades para o ensino e a aprendizagem em matemática.
Minicurso 9 – MENTALIDADES MATEMÁTICAS: COMO USÁ-LAS PARA CONTRIBUIR PARA A APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES
Autores: Elisa Fonseca Sena Silva e José Fábio Boia Porto – Universidade Federal de Alagoas
Resumo: Este minicurso tem como objetivo discutir a teoria das Mentalidades Matemáticas e mostrar como podemos usá-la em sala de aula. As Mentalidades Matemáticas, preconizadas pela pesquisadora Jo Boaler, une neurociência, educação e matemática para mostrar uma nova maneira de elaborar atividades matemáticas mais produtivas, interagir com os estudantes e promover avaliações para a aprendizagem. As atividades apresentadas devem ser combinadas com mensagens de promoção a mentalidades de crescimento e estímulos visuais. No minicurso serão abordadas as cinco práticas de mentalidades matemáticas combinadas com relatos de experiências com as mentalidades matemáticas e exercícios realizados junto com os participantes. Na última etapa serão discutidos benefícios da avaliação e a importância da devolutiva ao estudante. Espera-se que os participantes transformem suas posturas e atitudes em suas salas de aula com a inclusão de atividades mais visuais e abertas.
Minicurso 10 – O ENSINO DE UM CONTEÚDO MATEMÁTICO NOVO NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL VIA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Autores: João Alessandro Luz e Luiz Otavio Rodrigues Mendes – UEM – Universidade Estadual de Maringá
Resumo: Ensinar um novo conteúdo de Matemática é um processo complexo, devido as suas abstrações e teorizações. Principalmente nos anos finais dos Ensino Fundamental que abordam conteúdos que servirão de base no Ensino Médio. À vista disso, esta oficina tem como objetivo favorecer uma formação sobre como trabalhar com o Ensino de Matemática via Resolução de Problemas. Para tanto, primeiro buscamos seguir uma linha metodológica de discussão, prática e reflexão sobre temas bases da resolução de problemas, a saber: o que é um problema, a sua diferença de um exercício e as etapas de resolução de um problema (representação, planejamento, execução e monitoramento). A partir destes subsídios é que abordamos a perspectiva de Proença (2018) no Ensino de Matemática via Resolução de Problemas dentro das cinco ações: escolha do problema, introdução do problema, auxílio aos alunos durante a resolução, discussão das estratégias dos alunos, articulação das estratégias dos alunos ao conteúdo. Consideramos que a partir desta oficina os professores possam refletir sobre sua própria prática e obter subsídios de desenvolver um ensino de forma mais adequada, bem como que este propicie uma aprendizagem com mais significado aos alunos.
Para o desenvolvimento das atividades, consideramos pertinente que os professores tenham em mão caneta, lápis, borracha e papel (se possível sulfite A4).
Sites utilizados: Durante a formação utilizaremos também os seguintes sites:
Mentimeter – disponível em https://www.mentimeter.com/
Kahoot – disponível em https://kahoot.it/
Minicurso 11 – OLIMPÍADAS DE MATEMÁTICA: ENTENDÊ-LAS E UTILIZÁ-LAS PARA A MELHORIA DO APRENDIZADO NAS ESCOLAS
Autores: Wagner Davy Barreto Lucas – Colégio Ten. Rêgo Barros CTRB e Henrique Maia Pinheiro – Colégio Equipe – Porto Trombetas
Resumo: Este trabalho tem o intuito de mostrar de forma holística a temática das Olimpíadas de Matemática, expondo a Resolução de Problemas, que é a metodologia de ensino base dos processos de avaliação, suas conexões com a Prova Brasil e o ENEM, bem como destacar cinco principais técnicas de resoluções de problemas matemáticos utilizados em Olimpíadas, de maneira dinâmica destacando sua contribuição para o ensino-aprendizado.
Minicurso 12 – PRODUZINDO CONHECIMENTO MATEMÁTICO A PARTIR DA LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA
Autores: Giancarlo Pereira – SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO PARÁ (SEDUC/PA) e Cristiane Ruiz Gomes – UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)
Resumo:O objetivo deste minicurso é apresentar softwares com linguagem de programação educativa, discutindo possibilidades de utilização destes no processo de ensino-aprendizagem da matemática. Além disso, serão discutidas possibilidades para auxiliar professores e futuros professores de matemática na seleção, utilização, desenvolvimento e aprofundamento nesses softwares. Nesse contexto, apontam-se algumas das características dos alunos desta época e busca-se saber, através da análise do Plano Nacional de Educação, das Orientações Curriculares para o Ensino Médio e da Base Nacional Comum Curricular, como a legislação educacional vigente tem tratado esse tema. Para a obtenção dos resultados dessa proposta de minicurso direcionamos as pesquisas as palavras-chaves: tecnologias digitais, programação educativa, pensamento computacional, tecnologias digitais à luz da Base Nacional Comum Curricular, linguagem Scratch, Spritebox e recursos pedagógicos digitais. Tomou-se como base teórica o trabalho de Pereira (2019) e os documentos oficiais citados.
Para que os cursistas possam acompanhar de maneira mais ativa o minicurso poderão instalar a versão off-line do Scratch (disponível em: https://scratch.mit.edu/download).
Os aplicativos Lightbot (https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lightbot.lightbothoc) e o Spritebox (https://play.google.com/store/apps/details?id=com.spritebox.coding) são multiplataforma, podem ser encontrados nas lojas de aplicativos de sua preferência. Eles possuem a versão web, porém estas aplicações necessitam da utilização do plugin flash player, que em alguns caso pode não funcionar muito bem.
Minicurso 13 – PROPOSTA DE CAMINHO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MULTIPLICAÇÃO NOS ANOS INICIAIS
Autor: Carlos Mometti
Resumo: A presente proposta tem como objetivo a realização de um minicurso para professores pedagogos (polivalentes) dos anos iniciais e demais interessados. Assim, propomos um caminho metodológico para o desenvolvimento do ensino da multiplicação nos anos iniciais do ensino fundamental, tomando como conceitos – chave ao agrupamento e recorrência. Como proposta de desenvolvimento, serão abordados quatro tópicos, os quais estão organizados em: (i) Linguagem Matemática, (ii) O significado de fração para uma criança, (iii) Representação de grupos matemáticos, (iv) Caminho metodológico para se ensinar a multiplicação e (v) Atividade prática em equipe. Ao final do minicurso será promovida uma discussão acerca das possibilidades de aplicação da proposta presentada bem como possíveis adaptações em diferentes contextos da sala de aula.
Materiais necessários; malha quadriculada, tesoura, cola e papéis coloridos.
Minicurso 14 – QUAL OFICINA DEVO ESCOLHER OU COMO TOMAR DECISÕES EM SITUAÇÕES DE INCERTEZA
Autora: Laura Rifo – Unicamp
Resumo: O objetivo desta oficina é mostrar como os modelos probabilísticos podem auxiliar à tomada de decisões ótimas. A oficina será oferecida em duas sessões. Na primeira, veremos como entender um problema de decisão, descrevendo o espaço de ações e eventos incertos que definem as consequências das opções disponíveis, e como atribuir probabilidades e utilidades de forma coerente. Na segunda, discutiremos diversos critérios de decisão, levando em conta informação disponível, percepção do risco e preferências individuais da pessoa que decide. Todos os conceitos abordados serão direcionados para a formação de professores a partir de um problema prático de decisão que pode ser levado para a sala de aula, permitindo uma ampla discussão sobre as adaptações necessárias para cada nível escolar.
Minicurso 15 – SOFTWARES DE AUTORIA NO ENSINO DE MATEMATICA: ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES DIGITAIS PERSONALIZADAS
Autores: Claudio Lopes de Freitas – Professor SEDUC/UFPA e Gabriel Viana da Conceição – UFPA/Castanhal
Resumo: O minicurso proposto possui por objetivo indicar e debater sobre recursos de informática educativa, pautadas na perspectiva do Construcionismo e do Conhecimento Pedagógico Tecnológico do Conteúdo (TPaCK), para o uso nas aulas de matemática – modalidade presencial e remota. O curso parte do pressuposto que a tecnologia não é apenas a inclusão de ferramentas digitais no processo de ensino da matemática, mas uma forma diferenciada de compreender a educação matemática e as relações de aprendizagem, com foco em processos de produção e avaliação que reforçam a autonomia dos alunos e professores. Nesse sentido, o curso privilegia softwares de autoria, tais como GeoGebra, Scratch, JClic, Hot Potatoes e Visual Class, bem como apresenta a plataforma WordWall, projetada para a criação de atividades personalizadas de forma gameficada. A metodologia inicia com o debate sobre a postura pedagógica que o uso da informática deve imprimir na educação, não aceitando que a tecnologia se coloque a serviço do formalismo e da metodologia tradicional do ensino de matemática. Exemplos de softwares e de atividades matemáticas desenvolvidas nesses diferentes programas serão analisados coletivamente, sempre com a indicação de links de cursos online. Se demonstrará como é possível criar conteúdo e recursos para as cinco unidades temáticas desatacadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no caso: números, geometria, álgebra, grandezas e medidas, probabilidade e estatística. A tônica será na participação ativa dos cursistas, no debate e análise das produções, bem como na elaboração de atividades digitais a partir da plataforma WordWall.
Os participantes do minicurso poderão acessar a plataforma Word wall pelo computador ou instalando o Aplicativo da plataforma no celular. Segue os links abaixo:
Acesse pelo computador: https://wordwall.net/pt
Instale o App no celular: https://play.google.com/store/apps/details?id=wordwall.learn&hl=pt-BR