Desafio 4: Arte com GeoGebra

Apresentação

Para o quarto Desafio ANPMat pedimos a vocês, professores de Matemática e estudantes, que produzam, individual ou coletivamente, uma construção artística com o GeoGebra.

Acreditamos que muitas ideias legais podem surgir desse desafio!

Clicando aqui ou nas imagens abaixo você pode encontrar algumas ideias para te inspirar.

Você pode fazer sua arte na forma de uma animação dinâmica…

… pode exibir o passo a passo de sua produção…

…ou ainda bolar construções em que a arte será produzida pelo próprio apreciador da construção, simplesmente deslizando um dedo…

… ou usando algum conceito matemático, como o de função.

Para participar, você deve enviar o link de sua obra de arte, já postada no site oficial do GeoGebra, para o formulário eletrônico que pode ser acessado clicando aqui. O prazo para envio vai até dia 22 de setembro de 2024.

As produções serão expostas durante o 7º Simpósio Nacional da Formação do Professor de Matemática e também aqui no site da ANPMat. Vamos participar e mostrar que a Matemática pode ajudar a tornar o mundo um lugar mais bonito!

Clique aqui para conhecer os Desafios anteriores!

Produções Enviadas

Para este Desafio 4, tivemos o envio de 11 produções. Verdadeiras obras de arte dinâmicas. Apresentamos abaixo os nomes de cada uma dessas obras e de seus autores, bem como uma breve descrição de algumas delas, feitas pelos próprios artistas. As obras podem ser acessadas clicando em seus títulos.

Fissão Nuclear: Luiza Costa de Meireles Emily Camila Nascimento Sousa, Elias Rafael Silva Batista, Ronald Lorran Siqueira Ramos e Aroldo Eduardo Athias Rodrigues

Nosso trabalho possui o objetivo de simular a fissão nuclear a fim de dar um suporte visual para o entendimento desse fenômeno. Além de ser uma forma de expressão da beleza daquilo que não vemos acontecendo, a quebra de um átomo de urânio em decorrência do choque com um nêutron, ocorrendo liberação de energia. A obra é parte de um trabalho acadêmico que foi inspirada pela busca de conhecimentos sobre novas formas de produção de energia, onde exploramos a energia nuclear por fusão nuclear como mais viável que a fissão.

Estrela: Paulo Roberto Martins Berndt

Trata-se de uma animação em forma de estrela com estrutura eneagonal, composta por 165 polígonos dispostos simetricamente em relação ao centro, apresentando dois tipos de movimentos: rotação e expansão/contração. A obra foi inspirada em mandalas e busca representar o equilíbrio do universo, a relação do homem com o cosmos. Uma estrela que ilumina a humanidade e que irradia a perfeição da Geometria.

Fulô de mandacaru: Maria Eduarda Ribeiro Bernardo

A obra foi inspirada numa planta comum no Nordeste brasileiro, a flor do mandacaru, e expressa a beleza do jogo de cores das flores da caatinga durante o período de chuvas. Trata- se de um símbolo da diversidade floral das plantas xerófilas, exuberando o quão linda é a nossa região nordestina.

Lápis-lazúli: Marília Marques da Silva

O nome da obra faz referência a uma rocha metamórfica de cor azul. Embora a arte possa mudar de cor ao longo do seu percurso, gostaria de traduzir essa metamorfose em que as cores se transformam em algo novo, bonito e diferente. Em outras palavras, desejo transmitir essa transformação colorida e preciosa.

O homem que anda: Gabriel de Azevedo Fonseca

A obra é uma reprodução da famosa pintura ‘Abaporu’, de Tarsila do Amaral (1928). Fiz uma animação em que o Abaporu caminha em um ciclo contínuo

Dança das Flores: Gabriel de Azevedo Fonseca

Em busca do Caderno Perdido (parte 1parte 2): Gabriel de Azevedo Fonseca

Em Busca do Caderno Perdido é um jogo RPG desenvolvido durante minha participação no PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência). Como forma de homenagem, criei esse mini RPG, recriando em pixel art todo o espaço onde ocorriam nossas atividades na universidade, além de representar colegas e professores. Como a construção ficou pesada, acabei dividindo em duas partes.

Aya-Sankofa – Grupo de Estudos Decoloniais e Afrocentrados em Educação Matemática – UFPE/CAA: Semar Bruno Galindo Pereira

A obra apresenta dois símbolos Adinkras que são ideogramas, filosofias africanas que representam ditos populares, provérbios e aforismos. O primeiro ideograma à esquerda chama-se Aya, simboliza resistência e perseverança é representado por uma imagem semelhante a uma samambaia. Já o símbolo à direita, a Sankofa, simboliza que devemos aprender com a nossa ancestralidade para auxiliar na construção do futuro. É representado por um pássaro com o corpo voltado para frente e sua cabeça voltada para trás. A obra foi inspirada no nosso grupo de estudos que tem como nome Aya-Sankofa e que tem como símbolo os ideogramas citados. Pretende-se com essa obra despertar a curiosidade do espectador para conhecer mais sobre os símbolos Adinkras e sobre o grupo de estudos. Também para divulgar o grupo e tentar mostrar o que estamos desenvolvendo na educação matemática.

Mandala de Tabuada: Aroldo Eduardo Athias Rodrigues

Polígonos Estrelados Coloridos: Aroldo Eduardo Athias Rodrigues